Música

sábado, 6 de abril de 2013

Nossa equipe

Nossa equipe é composta por:
Amanda Caprioli
Amanda Piovezani
Isabela Sales Lazarin
Mariana Moreno Delai
Mayara Teleginski Dietrichkeit
Paloma Karoline da Silva Santos

Indígenas no Paraná!

Descendências do Paraná: No PR, temos diversos povos de que descendemos. Um deles são os indígenas.
Segundo o site do governo do Paraná, no estado, vivem cerca de 13.300 indígenas. Aproximadamente 70% pertence ao povo Kaingang (tronco linguístico Macro-Jê) e 30% ao povo Guarani (tronco linguístico Tupi-Guarani).Há famílias descendentes do povo Xetá (tronco linguístico Tupi-Guarani) e algumas do povo Xokleng (tronco-linguístico Macro-Jê), distribuídas em 23 Terras Indígenas/Aldeias. As terras que hoje pertencem ao estado do Paraná eram habitadas, durante a época do descobrimento do Brasil, pelos carijós, do grupo tupi e pelos caingangues do grupo jê. Observe algumas informações sobre as tribos:

GUARANI: Antes da colonização européia e da  perda de parte de seus territórios, os Guarani distribuíam-se desde do litoral estendendo-se às florestas subtropicais do planalto, até o rio Paraná a oeste. Estabeleciam suas aldeias, faziam fogueiras para abrir uma clareira na mata e usavam as áreas próximas para caça, coleta e agricultura. Permaneciam no mesmo local até esgotarem os recursos naturais. Depois do solo e da fauna se recomporem, voltavam ao local. A aldeia era, geralmente, composta de cinco a seis casas comunitárias, onde moravam de vinte a trinta pessoas.Segundo o site, Museu Paranaense,nos séculos XVIII e XIX, os Guarani que habitavam o interior do Paraná, foram utilizados como mão-de-obra servil na atividade pecuária, ou reunidos pelo Governo em reservas indígenas denominadas aldeamentos. Muitos entretanto fugiam em direção ao litoral, considerado local sagrado segundo a mitologia do grupo.

KAINGANG:
Os Kaingang pertencentes a família linguística Jê, preferiam habitar as regiões de campos e florestas de Araucária, onde tinham no pinhão sua principal fonte de subsistência.
Os territórios Kaingang além das aldeias, possuiam extensas áreas de terra, onde estabeleciam acampamentos utilizados nas expedições de caça, pesca e coleta.Formavam uma sociedade dualista. Isto definia os papéis sociais e cerimonias de cada indivíduo, estabelecendo regras quanto a nominação,
casamento, pintura corporal e a participação nas atividades rituais. O principal ritual dos Kaingang é o culto aos mortos, onde todos participavam exibindo pintura corporal, rezando, cantando e dançando uma coreografia inspirada no movimentos do tamanduá.Segundo o Museu Paranaense,no século XIX, a atividade tropeira e a conseqüente expansão das fazendas de gado sobre os campos gerais, de Guarapuava e de Palmas, atingiu diretamente os territórios tradicionalmente ocupados pelos Kaingang. Após violentos embates os grupos que sobreviveram passaram a viver nos aldeamentos organizados pelo Governo. No início do século XX, passaram a viver em reservas criadas pelo Serviço de Proteção ao Índio -SPI, posteriormente denominado Fundação Nacional do Índio.


XETÁ:
Desde o final do século XIX, já existiam relatos sobre a presença de índios no centro sul do Paraná, denominados Xetá. Este grupo indígena pertencente ao tronco linguístico Tupi-Guarani, foi oficialmente contatado na década de 1950, pelo Serviço de Proteção aos Índios, atual FUNAI, na região da serra dos Dourados no noroeste do Paraná. Era um povo que vivia só da caça e coleta, isso acontecia por causa dos
constantes deslocamentos provocados pela expansão do café. Da mesma forma, na mitologia Xetá aparecem indícios de que no passado estes índios conheciam a agricultura. Vítimas do extermínio gerado pela expansão cafeeira, os  Xetá e seus descendentes desejam se reunirem novamente em uma terra só deles, já que estão separados em terras do governo.


Atualmente, os índios têm muita influência da cultura do homem branco, e sua cultura sofreu algumas alterações. Alguns traços da cultura original:

  • Alimentação: 

             -Frutas
- Verduras
- Legumes
- Raízes
- Carne de animais caçados na floresta (capivara, porco-do-mato, macaco, etc).
- Peixes
- Cereais
- Castanhas
Pratos da culinária indígena:
- Tapioca (espécie de pão fino feito com fécula de mandioca)
- Pirão (caldo grosso feito de farinha de mandioca e caldo de peixe).
- Pipoca
- Beiju (espécie de bolo de formato enrolado feito com massa de farinha de mandioca fina)
  • Artesanato: 
            -Cocares
-Colares e pulseiras
-Arco-e-flecha
-Redes
-Cestos e balaios

E isso foi um pouco do que os indígenas fazem no Paraná! Esperamos que isso tenha deixado vocês com apetite de aprender mais sobre o assunto e pesquisar! 




Conteúdo por Amanda e Paloma, contribuição de algumas imagens: Isabela e Mariana.

sábado, 23 de março de 2013

Imigração Alemã para o Paraná


O Paraná é um dos estados com a maior diversidade étnica do Brasil. São alemães, poloneses, ucranianos, italianos, japoneses, povos que ajudaram a construir o Paraná de hoje.As 28 etnias que colonizaram o Estado trouxeram na bagagem sua cultura, costumes e tradições. Os imigrantes chegaram com a promessa de encontrar a paz numa 'terra desconhecida, mas que prometia trabalho, terra, produção e tranquilidade.
A colonização maciça só começou depois da proibição do tráfico de escravos, o que aumentou a procura de mão-de-obra para trabalhar nas fazendas de café, principalmente no Norte do Estado.Essa mão-de-obra assalariada passou a ser a melhor alternativa para o desenvolvimento da pecuária, até então era a principal cultura do Paraná, e das lavouras de café.
Foi a partir de 1850, quando o Paraná deixou de ser província de São Paulo, que o Governo local iniciou uma campanha para atrair novos imigrantes. Entre 1853 e 1886 o Estado recebeu cerca de 20 mil imigrantes. Cada um dos povos que colonizaram o Paraná formaram colônias nas regiões do Estado.

Alemães - Os alemães foram os primeiros a chegar ao Paraná, em 1829, fixando-se em Rio Negro. Mas, o maior número de imigrantes vindos da Alemanha chegou ao Estado no período entre as guerras mundiais, fugindo dos horrores dos conflitos. Esse povo trouxe ao Paraná todas as atividades a que se dedicavam, entre elas a olaria, agricultura, marcenaria, carpintaria, etc. E, à medida que as cidades prosperavam, os imigrantes passaram a exercer também atividades comerciais e industriais. Hoje, a maior colônia de alemães está no município de Marechal Cândido Rondon, que guarda na fachada das casas, na culinária e no rosto de seus habitantes a marca da colonização.Os alemães estão concentrados também em Rolândia, Cambé e Rio Negro. A maioria deles chegou ao Paraná vindo de Santa Catarina.
Inicialmente patrocinada por Dom Pedro I, a colonização do Brasil por alemães tinha o objetivo de povoar regiões desabitadas do Brasil - essencialmente o sul, sujeito a invasões e guerras constantes. Além disso buscava trazer soldados estrangeiros para o exército brasileiro.
O Brasil atraiu apenas 4,5 milhões de imigrantes europeus, de um contingente de 50 milhões que deixaram o Velho Continente do século XIX até a Segunda Guerra (1939-1945). Os demais foram para os Estados Unidos, a Austrália, a Argentina, o Uruguai ou outros destinos.Os alemães representaram aproximadamente 5% dos imigrantes que buscaram uma nova pátria no Brasil. Ao longo de mais de cem anos, chegaram ao Brasil aproximadamente 250 mil alemães. Atualmente, calcula-se em cinco milhões o número de seus descendentes em solo brasileiro.